FINALIDADE. Reação colorimétrica para determinação quantitativa de proteína em amostras de lí- quido cefalorraquidiano (LCR) e urina humanos. Somente para uso diagnóstico in vitro. PRINCÍPIO. O método consiste na quantificação, no espectro de absorção de 460 à 600 nm, do com- plexo colorido proveniente da reação, que ocorre em pH ácido, entre o complexo pirogalol vermelho- -molibdato (PRM) e os grupos amino básicos (proteínas) presentes na urina e/ou no líquido cefalorra- quidiano (LCR). A intensidade do complexo colorido formado é proporcional à concentração de proteína na amostra. PRM + Proteína (Urina/LCR) Complexo PRM-proteína METODOLOGIA. Vermelho de pirogalol SIGNIFICADO CLÍNICO. A quantificação de proteína total na urina vem sendo substituída pela deter- minação da albumina, já que esta é a proteína urinária predominante, e demonstrou melhor sensibili- dade e especificidade para mudanças de permeabilidade glomerular. A presença de aumento da excreção urinária sinaliza um aumento na taxa de escape transcapilar, sen- do geralmente um marcador de doença microvascular, embora possa também ser alterada por fatores fisiológicos (exercício, diurese e postura) como conseqüência da alteração da hemodinâmica intrarrenal. O processo de reabsorção tubular é saturável e qualquer aumento na permeabilidade glomerular, na con- centração no plasma (por exemplo, proteína de Bence-Jones) ou a diminuição na capacidade de reabsor- ção devido a lesão tubular proximal (por exemplo, drogas nefrotóxicas) pode resultar em proteinúria. A excreção urinária de albumina persistente precede e é altamente preditiva de nefropatia diabética, doença renal em estágio avançado e retinopatia proliferativa em diabetes tipo I A quantificação da proteína no LCR é usada para distinguir meningite asséptica de meningite séptica. Concentrações de proteína superiores à 1 g/L são frequentemente consideradas como sendo de diag- nóstico para bactérias, fungos ou meningite tuberculosa.